sábado, 14 de abril de 2012

Sun Tzu, criminoso de guerra e genocida


O ídolo e inspirador dos executivos-ninja ao ser trazido para os dias de hoje seria um criminoso de guerra e genocida.
Minha Luta (Mein Kampf), livro escrito por Adolf Hitler em 1924, demorou alguns anos para se tornar aquele que seria o maior best-seller na Alemanha até o final da II Guerra. Na verdade as vendas do livro estouraram mesmo em 1933, quando Hitler ascendeu ao poder. Nesse ano um milhão de exemplares foram endido, o que tornou Hitler milionário.
Daí até a queda do Terceiro Reich, em 1945, mais de dez milhões de exemplares foram impressos e distribuídos. Praticamente todo lar alemão tinha um desses livros, até mesmo como forma de álibi para se proteger da Gestapo. Afinal não era todo mundo que acreditava nas arengas de Hitler sobre antissemitismo, supremacia racial e a justificativa e os planos para a guerra genocida na busca de “espaço vital” para a Alemanha Nazista.
O desfecho da Guerra colocou o sucesso editorial de Hitler na sua devida condição: um dos mais infames textos já produzidos na história.
Na década de 1970 em escavações em tumbas de antigos chefes militares na China, arqueólogos descobriram textos inscritos em tiras de bambu. Esses escritos traziam reflexões de autoria nebulosa sobre estratégia e táticas militares de mais de dois mil anos.
A repercussão da descoberta na mídia convenceu alguns editores espertos a criar um produto marqueteiro. Sem se importar com as polêmicas dos arqueólogos e historiadores, atribuíram sem hesitações a autoria dos escritos ao general Sun Tzu. Esse teria sido um sanguinário militar para o qual os fins justificavam quaisquer meios.
Esses editores souberam encontrar um prefaciador competente para embalar as primeiras edições. Trata-se de James Clavell que ajudou a generalizar as tais considerações belicistas como se fossem sabedoria e verdades que apontavam o caminho da vitória em todas as circunstâncias da vida das pessoas e não apenas em conflitos os militares. A vida era apenas uma guerra. Tudo na vida seriam batalhas de matar ou morrer, acontecessem elas em salas de diretoria, no relacionamento entre homem e mulher, na luta diária pela sobrevivência em todas as dimensões. “São todas formas de guerra, todos os combates sob as mesmas regras”, arrematava Clavell.
O projeto editorial A Arte da Guerra lançou Sun Tzu como um dos sábios da humanidade. Mas o objetivo mesmo era vender Sun Tzu como um vencedor que sabia o segredo do sucesso.
Este, sem receber um centavo de direitos autorais, se tornou um autor bem sucedido do gênero auto-ajuda. Entretanto as arengas militaristas de Sun Tzu foram reinterpretadas e particularmente absorvidas pelo meio corporativo como uma espécie de saber básico indiscutível para a gestão organizacional.
É lamentável que líderes nas empresas sejam formados para operar mentalmente usando Sun Tzu como inspiração.
A Arte da Guerra é, em sua essência, a bíblia do comando-e-controle. Uma fundamentação totalitária e que somente pode servir de fonte de inspiração àqueles dispostos a acreditar que os fins justificam os meios, mesmos que esses meios sejam a desumanização em seu grau mais elevado.
Na nossa transição para a Sociedade Digital Global as organizações que estão prosperando e avançando na direção da economia do conhecimento não seguem o modelo mental militar e hierárquico. Essas organizações, longe de se parecerem com exércitos, se assemelham muito mais a uma federação de comandos.
Essas organizações são como redes nas quais os nós se interligam por fluxos de informação. Seu crescimento se dá seguindo o modelo de uma rede de desenvolvimento auto-organizável. Um sistema que pode ser compreendido por um modelo mental muito mais complexo e infinitamente mais sofisticado que o tipo de organização militar burocrático idealizado por Sun Tzu. Por isso estas novas organizações são chamadas Organizações de Conhecimento.
Agora se você acha legal o Sun Tzu, se a leitura da Arte da Guerra o inspira a ser o executivo-ninja, isso é problema seu. Fique certo que você vai ter muitos problemas como líder na sua empresa para atrair e reter os talentos criativos capazes de fazer a diferença.
Não estamos mais jogando um jogo de soma zero, como nos tempos de Sun Tzu. Um jogo no qual quando alguém ganha, outro tem de perder. O novo jogo do tempo das organizações de conhecimento é o jogo da colaboração participativa. Um jogo onde a vitória acontece quando se maximizam os ganhos tanto individuais quanto coletivos.
Mais pra frente, na economia do conhecimento plena, os escritos de Sun Tzu cumprirão seu destino de tornar-se peça de museu e não ensinamentos para as gerações futuras. Serão vistos como um tipo de modelo mental perverso da história da humanidade. Tanto quanto o Mein Kampf de Adolf Hitler.



domingo, 25 de março de 2012

E que venha 2012!!

Fotocópias: R$0,10 por folha;
Mensalidade: R$ 606,32;
Escutar o Daniel falando que acordou andando: NÃO TEM PREÇO!

Passagem de ônibus em Blumenau para ir pra faculdade: R$ 2,57;
Pão de Batata na cantina: R$2,25;
A ‘bovinidade’ da vaca, a ‘aquicidade’ do mar e o Nietzsche-mosca de Celso Kraemer : NÃO TEM PREÇO!

Livro "História da vida privada": R$ 69,00;
Pen Drive para salvar os trabalhos da Facul: R$35,00;
O Meny e sua banda de tomadores de Viagra: NÃO TEM PREÇO!

Comer um Croissant de chocolate da cantina e lambuzar o rosto: R$ 2,80;
Bebedeiras no Giassi: R$ 10,00;
Ver o Gilberto agarrado num cipó em Botuverá: NÃO TEM PREÇO!


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Só divulgando meu blog...

http://duduasetepalmos.blogspot.com/

Bju pra quem é lindo!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Natal com o Führer [parte 2]

     Recebi por e-mail duas fotos de Hitler celebrando o Natal
     Segundo as páginas de notícias que divulgavam as fotos, elas são do Natal de 1941, onde Hitler se encontra com seus generais e demais membros do partido na cervejaria Lowenbraukeller, em Munique.As fotos são de autoria de Hugo Jaeger.
     Ao que se sabe, depois de esconder as imagens numa jarra de vidro durante cerca de dez anos, Jaeger transferiu-as para um cofre num banco. Mais tarde, em 1965, decidiu vendê-las à revista LIFE, que só há pouco começou a torná-las públicas.
     Com a divulgação da referida imagem, vinha a seguinte legenda: "Embora tenha dominado e desprezado os seus oficiais, Hitler nunca se sentiu à vontade com eles – tinham melhores antecedentes familiares e uma melhor educação". O ar pensativo e distante do chanceler alemão parece comprovar a teoria.


















Fotes: http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=37246
e http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/reveladas-imagens-de-hitler-a-celebrar-o-natal

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Natal com o Führer


Olha só que interessante essas fotos. Se não me engano foram tiradas no Natal de 1938 (não lembro direito o site em que as peguei...) e mostram os oficiais Nazistas numa tranquila ceia (ou almoço :P). Hitler 'tá' bem no centro dessa primeira foto, aparentemente 'jogando conversa fora' com algum colega da mesa
















P.S.: Sem propagandas Nacional-Socialistas por aqui. Só pra avisar... HAHAHA!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011



ECONOMIA BASEADA EM RECURSOS NATURAIS


Todos os sistemas sociais, independentemente da filosofia política, crenças religiosas, ou costumes sociais, no final das contas depende dos recursos naturais, isto é, ar e água limpa, terra arável, tecnologia e pessoal necessários para se manter um elevado padrão de vida.

Expressa de forma simples, uma economia baseada em recursos utiliza os recursos existentes em vez de dinheiro e provê um método equitativo para distribuir esses recursos da maneira mais eficiente para toda a população. É um sistema no qual todos os bens e serviços estão disponíveis sem o uso de dinheiro, crédito, escambo, ou qualquer outra forma de débito ou servidão.

A Terra é abundante em recursos; hoje em dia, nossa prática de racionalizar recursos através dos métodos monetários é irrelevante. Quando a educação e os recursos são disponibilizados para todas as pessoas sem uma etiqueta de preço, não há limites para o potencial humano. Embora isso seja difícil de se imaginar, até a pessoa mais rica de hoje estaria em situação muito melhor numa sociedade baseada em recursos como proposta pelo Projeto Vênus.

CONHEÇA O PROJETO VÊNUS

O Projeto Vênus é uma organização que propõe um plano tecnicamente viável de ação para a mudança social, trabalhando por uma civilização global pacífica e plenamente sustentável. Ele promove uma alternativa na qual os direitos humanos não são meras proclamações no papel, mas um modo de vida. Esta proposta é a implementação da economia baseada em recursos, que pode ser entendida como a plena aplicação do método científico e da tecnologia de ponta para o benefício de todo ser humano sob a face da Terra, muito além dos obsoletos valores sociais do sistema financeiro vigente.

Embora não seja a única, o Projeto Vênus é a maior contribuição técnica no trabalho de conscientização social sustentada pelo Movimento Zeitgeist em todo o mundo. Este projeto tem sido desenvolvido mais intensamente desde a década de 1960 pelo cientista social Jacque Fresco. O nome da proposta é uma referência ao centro de estudo do projeto, localizado em Vênus, nos Estados Unidos.

O desenvolvimento científico leva à conclusão de que o comportamento humano pode ser modificado, tanto para uma atividade construtiva como para uma destrutiva. É disso que o Projeto Vênus se trata: direcionar nossa tecnologia e recursos à realidade, para o benefício máximo das pessoas e do planeta, buscando novas maneiras de pensar e viver que enfatizem e celebrem o vasto potencial do espírito humano. Nós temos à mão as ferramentas para projetar e construir um futuro digno de nosso potencial agora mesmo. O Movimento Zeitgeist sustenta a direção apontada pelo Projeto Vênus para a humanidade, nova e arrojada, que requer nada menos que o replanejamento de nossa cultura, valores, hábitos e tudo o mais.

As imagens de estrutura técnica não são uma tentativa de predizer o que será feito, apenas o que poderá ser feito. A responsabilidade por nosso futuro está em nossas mãos, e depende das decisões que tomamos hoje mesmo. O maior dos recursos disponíveis é, em última análise, nossa própria engenhosidade.


Saiba mais em: PROJETANDO UM FUTURO